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segunda-feira, 21 de março de 2011

América no seu melhor "Os Ases de Espadas"

Cinco são suspeitos de homicídio

Soldados americanos tiram fotos com cadáveres afegãos

Foram divulgadas várias fotografias de soldados norte-americanos a posarem com cadáveres de civis afegãos. A polémica estalou com a revelação destas imagens pelo ‘Der Spiegel’, que dão conta de vários membros do exército da segunda divisão de infantaria junto de corpos de civis desarmados, na sequência de um ataque perpetrado a 15 de Janeiro.
 
Exército americano, que tentou ocultar o caso, já pediu desculpas
Na sequência das fotografias, o Exército norte-americano, que tentou manter o caso em segredo, já reagiu dizendo que o acto captado pelas objectivas “é repugnante” e “contrário aos valores” defendidos no seio militar. 

"Pedimos desculpas pela angústia que estas fotos causaram", indica o comunicado do exército.

O ‘Der Spiegel’ fez saber, entretanto, que tem na sua posse 400 imagens protagonizadas pelos soldados que já foram apelidados de ‘kill team’ (traduzível por ‘equipa da morte’).
Numa das imagens, um soldado aparece com um cigarro na mão, levantando a cabeça de um homem ensanguentado. Numa outra, um militar é visto a sorrir junto a um corpo.
Cinco soldados são suspeitos de homicídio, ao passo que outros sete estão acusados de bloquearem a investigação, consumir haxixe e de agredirem um colega com violência por este passar informações a superiores.

ás de espadas: trata-se de uma carta guerreira. A prolixa simbologia militar norte-americana atribui-lhe um significado especial: foi adoptada por diferentes companhias, figurando no casco de aviões, em bandeiras, nos capacetes dos soldados... Nos anos (19)60, no Vietname, o ás de espadas foi peça fundamental numa guerra psicológica que reuniu duas interpretações distintas: os indígenas temiam-na pela mortandade que lhe era associada e os americanos usavam-na como assinatura, representação de poder, ameaça e glória (algumas empresas norte-americanas chegaram a enviar estas cartas em quantidades industriais para o palco de batalha).
Esta dicotomia ajuda a compreender a existência de duas correntes esotéricas tradicionais. Para alguns é a última carta do baralho, conhecida como a «carta da morte». Cada baralho tem 52 cartas, tantas quantas as semanas do ano, sendo que estão distribuídas por 4 naipes, que correspondem às quatro estações, cada naipe com 13 cartas, correspondendo aos treze meses lunares celtas. Assim, o ás de espadas mata o ano e simboliza o início do ciclo do Inverno. Para outros o ás de espadas, como todos os ases, tem a primazia no baralho, simboliza um ponto de partida, o início de algo de novo e em última instância é símbolo de vitória.
Em 1977 o ás de espadas reapareceu nos E.U.A. como guia dos soldados em combate ('Soldiers Guide to Combat Intelligence') e, apesar de ter sido proibido pelas hierarquias militares, ressurgiu ainda em 1990, na Guerra do Golfo, com a inscrição «Desert Shield», de novo por iniciativa dos soldados norte-americanos. Na mesma época foi muito difundido o ás de espadas com a efígie de Saddam Hussein.
É certo que alguns anos antes da Guerra do Vietname, os japoneses utilizaram não o ás de espadas mas o ás de copas como propaganda na Batalha das Filipinas (1941-42), com mensagens anti-americanas («The number of maimed and disabled men, or of those driven insane, exceeds by far the total capacity of all hospitals in the US»).

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