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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Até quando...País igualzinho...corrupção no seu máximo....

Há quem queira repetir o mundo árabe em Angola a 7 de Março

Publicado em 18 de Fevereiro de 2011  
Foi convocada anonimamente pela internet mas há quem lhe dê credibilidade e estude participar

José Eduardo dos Santos é presidente de Angola há 31 anos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ninguém sabe quem convocou a manifestação para 7 de Março em Luanda. Ou ninguém quer dizer quem convocou uma manifestação para 7 de Março em Luanda. E ninguém sabe se haverá mesmo manifestação em Luanda a 7 de Março. O certo é que toda a gente com acesso à internet em Angola parece ter conhecimento da sua existência e há até mesmo quem esteja a analisar a possibilidade de aderir. Há inquietação entre os portugueses que vivem na cidade e o facto de o serviço de internet estar interrompido há dois dias por causa de uma avaria serviu para aumentar os rumores e dar maior credibilidade à convocatória.

"Não temos nenhuma ligação à sua organização mas estamos dispostos a apoiá-la", disse ao i José Patrocínio, da associação OMUNGA, ONG de defesa dos direitos das crianças sediada em Benguela e com ligações à britânica Christian Aid. "Não temos ainda dados suficientes sobre a manifestação, depende muito da organização e dos objectivos, mas vamos agora discutir o assunto internamente", disse ainda.

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"Há condições para se fazer uma manifestação. Vamos ver os sinais", acrescentou o político e economista.

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Uma outra fonte diplomática, contactada desde Lisboa, confirmou que anda uma "coisa a cirandar" na internet sobre uma manifestação, embora não lhe tenha sido dada muita credibilidade nos meios diplomáticos.

Só que Luanda é uma cidade onde os rumores têm campo fértil para vicejar e desde o passado dia 4 (que marcou o cinquentenário do início da luta armada em Angola) que há "muita informação a circular", adiantou outra fonte diplomática.

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"Houve uma tentativa de manifestação no fim-de-semana em Cabinda que não se chegou a concretizar porque a cidade foi colocada sob forte policiamento", afirmou Filomeno Vieira Lopes. Até ao fecho desta edição tentámos contactar vários dirigentes de associações de defesa dos direitos humanos em Cabinda, mas todos eles tinham os telefones fora de serviço.

Na sexta-feira passada, no Huambo, no centro de Angola, centenas de polícias cercaram edifícios da UNITA e ocuparam zonas da cidade por causa de uma manifestação convocada para protestar contra o julgamento de um militante do Galo Negro por agressão a um soba, adiantou a rádio Voz da América. Segundo Rafael Marques, o governo foi rápido a reagir "porque havia rumores de que a UNITA pretendia retomar a guerra", mas quando os militares viram que se tratava de um assunto político retiraram-se".

Com Joana Azevedo Viana e Kátia Catulo

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