Cavaco e Alegre estiveram frente-a-frente na RTP1
BPN 'aquece' duelo
No último debate televisivo para as eleições presidenciais, o caso BPN aqueceu esta quarta-feira o debate entre os candidatos Cavaco Silva e Manuel Alegre, na RTP1.
O ex-deputado socialista classificou-o de "escândalo finaceiro", revelador da "promiscuidade entre a política e os negócios", alundindo a antigos governantes, como Oliveira e Costa, que surgiram na vida política com o actual Chefe de Estado. Cavaco não gostou e falou em insinuações. Mas Alegre ripostou: "Não são insinuações, são factos."
Insistindo com Manuel Alegre para consultar as suas declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional, Cavaco Silva fez ainda algumas revelações sobre o processo de nacionalização do BPN. Começou por dizer que teve dúvidas sobre o diploma aprovado pelo Parlamento sobre a nacionalização do banco, mas afiançou que tanto o Governo como o Banco de Portugal lhe deram documentação para o convencer a promulgar a nacionalização.
"Tenho a documentação toda na minha mão", argumentou. Depois, estranhou que uma administração independente nomeada para o BPN não tenha alcançado os resultados que, por exemplo, em Inglaterra, com procedimentos similares, se obteve, deixando uma crítica implícita aos gestores do BPN.
Quanto à injecção de mais 500 milhões de euros, Cavaco despiu a 'pele' de candidato e frisou que o Executivo não o abordou sobre o assunto. Mas não antecipa decisões.
Manuel Alegre voltou a frisar que o BPN tem de ter solução e não se pode continuar a injectar dinheiro no banco.
Num confronto intenso, em que Cavaco Silva procurou jogar ao ataque, o Presidente diz que Alegre tentou "enganar os portugueses" ao acusá-lo de querer esvaziar alguns pilares dos serviços públicos como o Serviço Nacional de Saúde. "Por 50 vezes", frisou sempre Cavaco ao argumentar que Alegre tentou enganar os porttugueses.
Já o candidato apoiado pelo PS e pelo BE apontou o dedo a Cavaco Silva pela proximidade à agenda política dos dois partidos que apoiam o actual inquilino de Belém: PSD e CDS-PP.
O caso das escutas em Belém ainda foi aflorado por Manuel Alegre na tentativa de demonstrar um dos aspectos em que a cooperação estratégica não funcionou.
Sobre uma eventual crise política, Cavaco Silva sublinhou que "só a Assembleia da República é que pode retirar a confiança política ao Governo", alundindo ao cenário de moção de censura aprovado.
"Eu não me candidato para defender este Governo. Este ou qualquer outro", afirmou Manuel Alegre. E lembrou que há forças políticas que querem uma nova Aliança Democrática (AD).
Insistindo com Manuel Alegre para consultar as suas declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional, Cavaco Silva fez ainda algumas revelações sobre o processo de nacionalização do BPN. Começou por dizer que teve dúvidas sobre o diploma aprovado pelo Parlamento sobre a nacionalização do banco, mas afiançou que tanto o Governo como o Banco de Portugal lhe deram documentação para o convencer a promulgar a nacionalização.
"Tenho a documentação toda na minha mão", argumentou. Depois, estranhou que uma administração independente nomeada para o BPN não tenha alcançado os resultados que, por exemplo, em Inglaterra, com procedimentos similares, se obteve, deixando uma crítica implícita aos gestores do BPN.
Quanto à injecção de mais 500 milhões de euros, Cavaco despiu a 'pele' de candidato e frisou que o Executivo não o abordou sobre o assunto. Mas não antecipa decisões.
Manuel Alegre voltou a frisar que o BPN tem de ter solução e não se pode continuar a injectar dinheiro no banco.
Num confronto intenso, em que Cavaco Silva procurou jogar ao ataque, o Presidente diz que Alegre tentou "enganar os portugueses" ao acusá-lo de querer esvaziar alguns pilares dos serviços públicos como o Serviço Nacional de Saúde. "Por 50 vezes", frisou sempre Cavaco ao argumentar que Alegre tentou enganar os porttugueses.
Já o candidato apoiado pelo PS e pelo BE apontou o dedo a Cavaco Silva pela proximidade à agenda política dos dois partidos que apoiam o actual inquilino de Belém: PSD e CDS-PP.
O caso das escutas em Belém ainda foi aflorado por Manuel Alegre na tentativa de demonstrar um dos aspectos em que a cooperação estratégica não funcionou.
Sobre uma eventual crise política, Cavaco Silva sublinhou que "só a Assembleia da República é que pode retirar a confiança política ao Governo", alundindo ao cenário de moção de censura aprovado.
"Eu não me candidato para defender este Governo. Este ou qualquer outro", afirmou Manuel Alegre. E lembrou que há forças políticas que querem uma nova Aliança Democrática (AD).
Cavaco lucrou 147 mil euros com acções da holding do BPN
Apesar de ter negado à TVI24 ter comprado ou vendido algo do BPN, a verdade é que Cavaco Silva teve um lucro de 147.500 euros com a venda de acções da SLN, que é dona deste banco. O negócio remonta a 2003. A filha do candidato presidencial também ganhou 209.400 euros.
Sem comentários:
Enviar um comentário