Obras públicas
por ILÍDIA PINTO
Alargamento do procedimento de urgência às empreitadas levou à "proliferação" destes concursos, acusa a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, que critica a falta de "transparência e igualdade".
As autarquias lançaram, desde 2 de Agosto, 82 empreitadas com carácter urgente, no valor global de 93,8 milhões de euros. Em 25 destes concursos, correspondentes a um investimento de 22,994 milhões de euros, o prazo concedido para apresentação de propostas oscilou entre as 24 e as 72 horas. Prazos que a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) considera que "põe em causa a rigorosa gestão do erário público", na medida em que "não garantem o princípio da transparência, da igualdade e da sã concorrência entre as empresas".
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