Parlamento discute hoje calendário do pré-escolar igual ao do ensino básico
16.09.2010 - 08:39 Por Lusa
O Parlamento discute hoje uma petição da Fenprof e um projecto de resolução do PCP para a aplicação à educação pré-escolar do calendário do ensino básico, permitindo aos educadores de infância participar em actividades de planificação e articulação.
Os comunistas lembram que o calendário do pré-escolar prolonga-se em mais cinco semanas
(Foto: Sérgio Azenha/arquivo)
Na exposição de motivos do diploma, os comunistas lembram que o calendário do pré-escolar prolonga-se em mais cinco semanas do que o do ensino básico, uma no Natal, outra na Páscoa e outras três no final do ano lectivo.
"Além das obrigações que decorrem da função de educador, há um conjunto de outras tarefas que são cumpridas em função do funcionamento do agrupamento em que estes professores se inserem. O prolongamento do calendário faz com que obviamente os educadores tenham grandes dificuldades em articular o serviço de acompanhamento às crianças com as restantes tarefas que têm de desempenhar", explica o deputado Miguel Tiago. O deputado comunista considera que do ponto de vista legislativo esta não é uma medida "muito exigente" e que do ponto de vista orçamental também "não terá repercussões praticamente nenhumas".
No projecto de resolução, portanto uma recomendação ao Governo uma vez que a Assembleia da República não tem competência para legislar sobre esta matéria, o PCP lembra que o actual calendário "impede a planificação, avaliação e articulação entre o pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico".
A petição da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que reuniu cerca de sete mil assinaturas e será hoje discutida em plenário, exige ao Ministério da Educação também a aplicação ao pré-escolar do calendário do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.
"Cada vez mais se justifica uma articulação entre o pré-escolar e o primeiro ciclo do ensino básico. Quando o calendário escolar é diferenciado isso põe em causa a possibilidade de educadores de infância e professores do 1.º ciclo se reunirem para articular os dois sectores, bem como participar em reuniões do agrupamento", disse o secretário-geral da Fenprof.
Mário Nogueira sublinhou, no entanto, que o calendário escolar deste ano do pré-escolar já introduziu alguns mecanismos para que os educadores de infância possam ser dispensados para participar em determinadas reuniões, ficando essa possibilidade ao critério de cada agrupamento.
(Foto: Sérgio Azenha/arquivo)
Na exposição de motivos do diploma, os comunistas lembram que o calendário do pré-escolar prolonga-se em mais cinco semanas do que o do ensino básico, uma no Natal, outra na Páscoa e outras três no final do ano lectivo.
"Além das obrigações que decorrem da função de educador, há um conjunto de outras tarefas que são cumpridas em função do funcionamento do agrupamento em que estes professores se inserem. O prolongamento do calendário faz com que obviamente os educadores tenham grandes dificuldades em articular o serviço de acompanhamento às crianças com as restantes tarefas que têm de desempenhar", explica o deputado Miguel Tiago. O deputado comunista considera que do ponto de vista legislativo esta não é uma medida "muito exigente" e que do ponto de vista orçamental também "não terá repercussões praticamente nenhumas".
No projecto de resolução, portanto uma recomendação ao Governo uma vez que a Assembleia da República não tem competência para legislar sobre esta matéria, o PCP lembra que o actual calendário "impede a planificação, avaliação e articulação entre o pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino básico".
A petição da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que reuniu cerca de sete mil assinaturas e será hoje discutida em plenário, exige ao Ministério da Educação também a aplicação ao pré-escolar do calendário do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.
"Cada vez mais se justifica uma articulação entre o pré-escolar e o primeiro ciclo do ensino básico. Quando o calendário escolar é diferenciado isso põe em causa a possibilidade de educadores de infância e professores do 1.º ciclo se reunirem para articular os dois sectores, bem como participar em reuniões do agrupamento", disse o secretário-geral da Fenprof.
Mário Nogueira sublinhou, no entanto, que o calendário escolar deste ano do pré-escolar já introduziu alguns mecanismos para que os educadores de infância possam ser dispensados para participar em determinadas reuniões, ficando essa possibilidade ao critério de cada agrupamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário