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sexta-feira, 9 de julho de 2010

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Mário Mendes: Defende motorista

Mário Mendes, secretário-geral de Segurança Interna, disse ontem que não se lembra do acidente na Av. da Liberdade e que, se for chamado, falará a favor do motorista.


JUSTIÇA
O militar da GNR que conduzia o carro onde seguia Mário Mendes, envolvido num grave acidente em Lisboa, há oito meses, foi acusado de condução perigosa. O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna garante que não pediu para acelerar.

PSP garante que Mário Mendes e restantes três feridos estão livres de perigo

27 NOV 09 às 19:34

O comando metropolitano da PSP revelou à TSF que o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, e os restantes três feridos do acidente de viação, esta tarde, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, têm apenas ferimentos ligeiros. Os feridos foram encaminhados para o hospital de São José, onde estão a ser sujeitos a exames complementares.

O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, foi vítima esta tarde de um acidente de viação na Avenida da Liberdade, em Lisboa, no cruzamento com a Rua das Pretas.


Acusação do acidente de Mário Mendes mostra que “há gente que está acima da lei”


por Agência Lusa, Publicado em 07 de Julho de 2010

A Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) considerou hoje que a acusação do acidente que envolveu o secretário geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, demonstra que “há gente que está acima da lei”.

“Basicamente esta acusação diz mais uma vez que há gente que está acima da lei. O motorista não pode ser considerado o único infractor porque vinha a cumprir ordens claramente ilegais”, disse à agência Lusa o presidente da ACA-M, Manuel João Ramos.

O motorista do carro do secretário geral do Sistema de Segurança Interna, envolvido num acidente em Novembro de 2009 no centro de Lisboa, foi constituído arguido e acusado pelo crime de "condução perigosa de veículo rodoviário".

A investigação concluiu que o motorista, um militar da GNR, foi o “único responsável pelo acidente” que, seguindo em “marcha assinalada de urgência, violou grosseiramente regras de circulação estradal, ignorando designadamente a obrigação de parar no sinal vermelho, pondo assim em perigo terceiros”.

Para Manuel João Ramos é “absolutamente escandaloso” que Mário Mendes não tenha sido acusado e que só o motorista “sem capacidade para se defender” tenha sido constituído arguido.

“A viatura circulava em grande excesso de velocidade porque era o comitente, isto é, o juiz conselheiro Mário Mendes, e não o motorista, que necessitava de estar na tomada de posse dos governadores civis. Há aqui indícios muito claros de que foi por pressão do comitente que o motorista infringiu” o Código da Estrada, sustentou.

O presidente da ACA-M afirmou também que Mário Mendes teve um “comportamento típico de uma classe de dirigentes que considera que pode circular acima da lei, alegando que vai em marcha urgente”.

Manuel João Ramos disse igualmente que a ACA-M era assistente no processo, mas nunca teve acesso a qualquer informação porque o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa alegava segredo de justiça.

No entanto, sublinhou, não havia razão para o segredo de justiça, tendo em conta que o processo era público.

“Porque não tivemos acesso ao processo, não sabemos o que veio a determinar o arquivamento parcial da acusação. Apenas sabemos que o motorista é acusado”, disse.

O acidente de viação envolveu uma viatura do Ministério da Administração Interna, na qual seguia o secretário geral do Sistema de Segurança Interna, que ficou gravemente ferido, e outra que estava ao serviço do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que não seguia no veículo.

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"Basicamente esta acusação diz mais uma vez que há gente que está acima da lei. O motorista não pode ser considerado o único infractor porque vinha a cumprir ordens claramente ilegais", disse à agência Lusa o presidente da ACA-M, Manuel João Ramos.

A investigação concluiu que o motorista, um militar da GNR, foi o "único responsável pelo acidente" que, seguindo em "marcha assinalada de urgência, violou grosseiramente regras de circulação estradal, ignorando designadamente a obrigação de parar no sinal vermelho, pondo assim em perigo terceiros".

Para Manuel João Ramos é "absolutamente escandaloso" que Mário Mendes não tenha sido acusado e que só o motorista "sem capacidade para se defender" tenha sido constituído arguido.

"A viatura circulava em grande excesso de velocidade porque era o comitente, isto é, o juiz conselheiro Mário Mendes, e não o motorista, que necessitava de estar na tomada de posse dos governadores civis. Há aqui indícios muito claros de que foi por pressão do comitente que o motorista infringiu" o Código da Estrada, sustentou.

O presidente da ACA-M afirmou também que Mário Mendes teve um "comportamento típico de uma classe de dirigentes que considera que pode circular acima da lei, alegando que vai em marcha urgente".

Manuel João Ramos disse igualmente que a ACA-M era assistente no processo, mas nunca teve acesso a qualquer informação porque o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa alegava segredo de justiça.

No entanto, sublinhou, não havia razão para o segredo de justiça, tendo em conta que o processo era público.

"Porque não tivemos acesso ao processo, não sabemos o que veio a determinar o arquivamento parcial da acusação. Apenas sabemos que o motorista é acusado", disse.

O acidente de viação envolveu uma viatura do Ministério da Administração Interna, na qual seguia o secretário geral do Sistema de Segurança Interna, que ficou gravemente ferido, e outra que estava ao serviço do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que não seguia no veículo.

Motorista do carro do secretário geral de Segurança Interna, Mário Mendes acusado de "condução perigosa de veículo rodoviário"

O motorista do carro do secretário geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, envolvido num acidente em Novembro de 2009 em Lisboa foi constituído arguido e acusado pelo crime de "condução perigosa de veículo rodoviário".

Segundo a Procuradoria Geral Distrital de Lisboa (PGDL), o Ministério Público (MP) encerrou o inquérito relativo ao acidente de viação ocorrido a 27 de Novembro do ano passado, num cruzamento da Avenida da Liberdade, em Lisboa, e que envolveu a viatura de Mário Mendes.

A investigação concluiu que o motorista, um militar da GNR, foi o "único responsável pelo acidente" que, seguindo em "marcha assinalada de urgência, violou grosseiramente regras de circulação estradal, ignorando designadamente a obrigação de parar no sinal vermelho, pondo assim em perigo terceiros".

A PGDL indica ainda que foram arquivados três crimes de ofensa à integridade física negligente por "falta de apresentação de queixa por parte das vítimas".

O inquérito, que envolveu "perícias complexas e a reconstituição do
acidente",
foi registado e dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, tendo sido a investigação executada pela PSP.

O acidente de viação envolveu uma viatura do Ministério da Administração Interna, na qual seguia o secretário geral do Sistema de Segurança Interna, que ficou gravemente ferido, e outra que estava ao serviço do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que não seguia no veículo.

No carro de Mário Mendes seguiam ainda o secretário geral adjunto do Sistema de Segurança Interna, intendente Paulo Lucas e um elemento do corpo de segurança pessoal, além do motorista da viatura, um militar da GNR, que chegaram a dar entrada no hospital.


Lusa


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