Igreja proíbe política nas homilias
Os bispos portugueses não querem que os padres incluam assuntos políticos nas homilias das missas de domingo. Apesar de, tal como o CM noticiou na quarta-feira, a Igreja portuguesa estar descontente com o Presidente da República por este não ter exercido o direito de veto na lei que aprovou os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, os prelados entendem que "o lugar da palavra de Deus não pode ser transformado em palco de campanha política".
Ao que o CM apurou, o diferendo entre a Igreja e o Presidente, ainda que à margem da agenda do encontro, vai ser analisado pelos bispos portugueses na Assembleia Plenária Extraordinária da Conferência Episcopal, marcada para a próxima quinta-feira, em Fátima.
Os prelados, nomeadamente o patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, que têm sido duros nas críticas a Cavaco Silva, não querem que o assunto das Presidenciais suba ao púlpito das pregações. Aliás, a Igreja deverá anunciar que não apoia qualquer candidato.
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