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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Burca!!! Véu as suas diferenças.

Burca

A burqa ou burca é uma veste feminina que cobre todo o corpo, até o rosto e os olhos. É usada pelas mulheres do Afeganistão e do Paquistão, em áreas próximas à fronteira com o Afeganistão.
O seu uso deve-se ao facto de muitos muçulmanos acreditarem que o livro sagrado islâmico, o Alcorão, e outras fontes de estudos, como Hadith e Sunnah, exigem a homens e mulheres que se vistam e comportem modestamente em público. No entanto, esta exigência tem sido interpretada de diversas maneiras pelos estudiosos islâmicos e comunidades muçulmanas; a burca não é especificamente mencionada no Corão e nem no Hadith. A comunidade religiosa Talibã, que comandou o Afeganistão nos anos 2000, impôs seu uso no país.
Para alguns estudiosos, o Hadith fala de cobrir completamente o corpo das mulheres, enquanto outros interpretam que é permissível deixar o rosto, mãos e ocasionalmente pés descobertos

Xador

O xador ou chador (do persa چادر‎, "tenda") é uma veste feminina que cobre o corpo todo com a excepção do rosto. O termo xador refere-se à veste usada no Irão, e obedece ao hijab, o código de vestimenta do Islão.
O xador é um traje persa antigo, cujo uso é documentado desde o século XVIII, e se popularizou no Irão na época da Dinastia Qājār. O monarca Reza Shah proibiu o xador em 1936, em meio ao processo de ocidentalização forçada do país. Com a Revolução Islâmica de 1979, o xador foi encorajado pelas autoridades xiitas, por ser uma vestimenta tradicional que se enquadra nas recomendações da doutrina islâmica ortodoxa.
O xador é usado não apenas pelos muçulmanos, como também por outras comunidades religiosas iranianas, como os zoroastrianos. Sua cor mais comum é o negro, mas ele pode ser confeccionado noutras tonalidades.


Hijab


Diferentes formas de hijab.
Hijab ou ħijāb (do árabe: حجاب, "cobertura"; pronúncia: [ħiˈdʒæːb]) é o conjunto de vestimenta preconizado pela doutrina islâmica. No Islão, o hijab é o vestuário que permite a privacidade, a modéstia e a moralidade, ou ainda "o véu que separa o homem de Deus".[1] O termo "hijab" é, por vezes, utilizado especificamente em referência às roupas femininas tradicionais do Islão, ou ao próprio véu.
O hijab é usado pela maioria das muçulmanas que vivem em países ocidentais. A depender da escola de pensamento islâmica, o hijab pode se traduzir na obrigatoriedade do uso da burca, que é o caso do Talibã afegão, até apenas uma admoestação para o uso do véu, como ocorre na Turquia. Na actualidade, o hijab é obrigatório na Arábia Saudita e na República Islâmica do Irão, além de governos regionais noutros países, como na província indonésia de Achém.



Niqab
Mulher marroquina com um niqab preto.

O niqab (em árabe: نِقاب, "máscara") é um véu que cobre o rosto e só revela os olhos, usado por algumas mulheres muçulmanas; o niqab pode cobrir também os olhos com um tecido transparente. Geralmente é feito de algodão ou poliéster, tendo no preto a sua cor mais comum. É frequente nos países da Península Arábica, mas também pode ser encontrado em outros países de tradição religiosa muçulmana. As mulheres que o usam são chamadas de niqabi ou munaqaba.

Não são claras as origens históricas do niqab, mas é provável que ele já existisse na Península Arábica antes do nascimento do Islão.

As diferentes escolas de jurisprudência islâmica apresentam perspectivas diversas em relação a esta peça de indumentaria. Ele pode ser encarado como fard (obrigatório) ou sunnah (recomendado) ou até mesmo algo que não deveria nunca ser usado por ser perigoso. O niqab é considerado obrigatório pelos salafis, a corrente muçulmana dominante na Arábia Saudita, e é recomendado por outros grupos sunitas e xiitas, por ser compatível com o hijab, o código de vestuário do Islão.

O niqab é parte da burca, um conjunto de apetrechos femininos, comum no Afeganistão e no oeste do Paquistão, que cobre todo o corpo.


Véu

Véu é um tecido transparente que serve para cobrir a cabeça e ou o rosto.
O uso do véu como endumentária está ligado actualmente a práticas religiosas e sempre adoptado por mulheres. No mundo islâmico adopta-se o véu para uso durante todo o dia. No Brasil, há alguns anos, era adoptado pela Igreja Católica como obrigatório (hoje porém, em desuso) com a cor preta para casadas e branco para solteiras. Actualmente a Congregação Cristã no Brasil, A Igreja Pentecotal As Maravilhas de Deus e a Assembleia Apostólica da Fé em Cristo Jesus observam esse costume, adoptando-o somente durante os serviços religiosos e orações. Também ensinam tal uso, denominações como: Casa de Oração - Irmãos, Congregação Cristã Apostólica, Assembleias Cristãs, Congregação Cristã do Sétimo Dia, Igreja do Oriente, Assembleia Cristã Iraniana, Igreja evangélica Missão de Jesus Cristo, Igreja evangélica Árabe, Mennomitas, Amish, Obra da Restauração, Igreja Prebisteriana Livre do Usler, etc.


Deputados franceses aprovam resolução contra uso do véu islâmico
terça, 11 maio 2010 - 19:05:39
PARIS, França — Deputados franceses aprovaram nesta terça-feira uma resolução não obrigatória, segundo a qual o véu islâmico integral é contrário aos ...

Câmara belga aprova proibição do véu islâmico em lugares públicos
quinta, 29 Abril 2010 - 21:02:01
A Câmara baixa do Parlamento da Bélgica aprovou nesta quinta-feira uma lei que proíbe do uso do véu islâmico que cobre o rosto em locais públicos. ...
Projecto que proíbe véu islâmico fracassará acredita especialista
sábado, 15 maio 2010 - 11:41:11

Um projecto de lei do governo francês que quer proibir o uso do véu integral islâmico – o conjunto da burca e do niqab – pelas mulheres muçulmanas em ...

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Mulher é multada na França por dirigir usando véu islâmico integral
sexta, 23 Abril 2010 - 00:10:36

NANTES, França — Uma mulher de 31 anos, vestida com um "niqab", o véu que cobre todo o corpo, só deixando de fora os olhos, recebeu uma multa de 22 euros ...

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Proibição do véu no rosto não é antiislamismo diz embaixador em
sexta, 14 maio 2010 - 16:52:48
... em Luanda que não pode ser entendida como anti-islámica a lei que, no futuro, deverá proibir o uso do véu no rosto (burka) na via pública, no país. ...

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Tunisina é multada na Itália por usar véu islâmico na rua
terça, 04 maio 2010 - 17:27:55

MILÃO, Itália - Uma tunisina identificada como Amel Marmouri, de 26 anos, foi parada pela polícia e multada em 500 euros por usar um véu islâmico enquanto ...
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Marido de muçulmana multada por usar véu defende poligamia
segunda, 26 Abril 2010 - 12:53:02

NANTES, França — O marido da francesa que foi multada por dirigir com o niqab - o véu islâmico integral - se defendeu nesta segunda-feira das acusações de ...


Perto dos vestidos de noiva, a parte mais importante do traje é provavelmente o véu de noiva. Para as noivas que desejam algo menos formal o véu talvez não ...

Véu de Noiva Escolha o Véu Ideal para o seu Vestido de Noiva
Véu e grinalda
segunda, 17 maio 2010 - 02:51:09
Saiba como escolher o véu e a grinalda de acordo com o formato do seu rosto, horário do casamento e modelo do vestido.

Véu e grinalda
O Véu Dignifica a Mulher
segunda, 17 maio 2010 - 02:51:09
No Brasil, nós usamos o véu num país onde quase não se conhece. Praticamos as orações, fazemos jejum no mês de ramadão. As meninas trabalham, estudam, ...

O Véu Dignifica a Mulher

Burcas não têm lugar na França, diz Sarkozy
Ele disse que a questão não é religiosa, mas de liberdade e de dignidade.
Parlamentares propuseram combate ao crescente uso do véu.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse nesta segunda-feira (22) que as burcas, vestimenta que cobre todo o corpo da mulher, dos pés à cabeça, escondendo seu rosto, não têm lugar na França, já que são um símbolo de subjugação da mulher.

Durante um discurso solene ao Parlamento sobre uma ampla gama de assuntos, Sarkozy apoiou uma iniciativa lançada na semana passada por parlamentares que expressaram preocupação com o crescente uso de burcas na França.


Mulheres usam diferentes tipos de véus na cabeça: no topo esquerdo, um hidjab, no topo direito, um niqab, na esquerda de baixo, um xador; por último, a burca. (Foto: AFP)

"A questão da burca não é uma questão religiosa, é uma questão de liberdade e de dignidade das mulheres", afirmou Sarkozy durante uma sessão conjunta das duas Casas do Parlamento, realizada no Palácio de Versailles.

"A burca não é um símbolo religioso, é um símbolo da subjugação, da subjugação das mulheres. Quero dizer solenemente que não será bem-recebida em nosso território", afirmou, recebendo fortes aplausos.

Numa iniciativa multipartidária, 60 parlamentares propuseram a uma comissão parlamentar que examine a disseminação da burca e encontre meios de combater a tendência. Referindo-se a essa proposta, Sarkozy disse que é a maneira correcta de proceder.

"Tem de haver um debate e todas as posições têm de ser apresentadas. Que melhor lugar para isto do que o Parlamento? Eu digo a vocês: não temos de nos envergonhar de nossos valores, não temos de ter medo de defendê-los", disse ele.

O debate sobre a burca é resquício de uma controvérsia sobre o uso de véus por meninas muçulmanas na sala de aula, que inflamou a França por uma década. Por fim, em 2004 foi aprovada uma lei que proíbe estudantes de usarem símbolos claros de sua religião nas escolas do Estado.

Críticos dizem que a lei estigmatizou os muçulmanos em um momento em que o país deveria estar combatendo a discriminação nos mercados de trabalhos e imobiliário, que causa uma divisão entre a maioria da sociedade e muitos jovens descendentes de imigrantes.

França proíbe símbolos religiosos em escolas



Usar o véu é uma obrigação no Islão
Foto: Reuters


A grande maioria da Assembleia Nacional da França votou na última terça-feira, 10 de Fevereiro, pela proibição de símbolos religiosos nas escolas públicas do país. Com 494 votos a favor e 36 contra, a assembleia votou pelo banimento do uso de véus muçulmanos, solidéus judaicos e crucifixos cristãos nas escolas. Além disso, os alunos que insistirem em usar tais peças poderão ser expulsos.

Os muçulmanos reclamam que a lei foi feita por sua causa e é discriminatória. Esta foi a primeira votação do projecto, que deverá passar pelo Senado e então voltará à Assembleia Nacional para aprovação final, em meados de Março.

O ministro da Educação Luc Ferry disse que "um imenso aumento do racismo e do anti-semitismo" vinha ocorrendo nos últimos três anos e que a proibição faria com que as salas de aula não ficassem divididas em "comunidades religiosas militantes".

Decisão irrita islamitas
A aprovação suscitou a indignação dos islamitas, que avisaram que a lei manchará a imagem da França. O número dois da poderosa congregação dos Irmãos Muçulmanos, Mohammed Habib, afirma que a aprovação desta lei "terá consequencias negativas sobre a atitude dos povos árabes e muçulmanos com relação à França e ao governo francês". "Teríamos preferido que o Parlamento francês não aprovasse esta lei, e que o governo respeitasse os sentimentos dos árabes e dos muçulmanos, já que usar o véu é uma obrigação no Islão", declarou Habib.

Ele destaca no entanto que a França era apreciada no mundo árabe "por suas posições políticas, principalmente sobre a causa palestina".

Os estudantes islamitas da Universidade de Alexandria avisaram que "a imagem da França ficará muito alterada se o governo aprovar a lei". Centenas de estudantes desta universidade egípcia exortaram a boicotar os produtos franceses. Uma campanha de mensagens por telefones celulares pedindo orações de solidariedade com os muçulmanos da França chegou a ser promovida por eles.

Habib criticou o grande imã de Al Azhar, o xeque Mohamed Sayyed Tantaui, a máxima autoridade do Islão sunita, que declarou compreender a posição francesa sobre este assunto. O xeque Tantaui "avalizou a posição francesa, e se mostrou mais papista que o Papa por motivos políticos", acusou Habib, cuja organização é considerada como a principal força de oposição no Egipto. "O véu constitui uma obrigação que nenhum muçulmano tem o direito de modificar", lembrou.

Tantaui, que afirmou que a França tem o direito de promulgar as leis que desejar no seu território, incentivou os muçulmanos deste país a aceitarem os textos em vigor. O xeque também lembrou que as muçulmanas que vivem em país muçulmano não podiam se desvincular da "obrigação religiosa" de usar o véu.

A posição conciliadora do xeque Tantaui, expressada no fim do mês de dezembro durante a visita ao Cairo do ministro francês do Interior, Nicolas Sarkozy, foi muito criticada por outros imãs do mundo árabe e muçulmano.

O grande mufti da Arábia Saudita, o xeque Abdel Aziz Al Cheikh, anunciou em 27 de Janeiro sua oposição à lei francesa, que considerou como uma violação dos direitos humanos. "O fato de se intrometer no assunto do véu das muçulmanas constitui uma violação de um dos direitos humanos que a França alega defender", acusou o saudita, máxima autoridade religiosa de seu país.

O mufti da Síria, o xeque Ahmad Kaftaro, escreveu em Dezembro passado ao presidente da França, Jacques Chirac, para solicitar que reconsiderasse sua decisão. "A nação muçulmana enxerga o véu como um dos fundamentos de sua religião", justificou. Por sua vez, o mufti sunita do Líbano, o xeque Mohammad Rachid Qabbani, foi ainda mais longe, considerando que a lei simboliza "um ódio pelo Islão".

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