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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Líder do PSD não se retrata ou recua
25 Fevereiro 2010 - 21h10
“O que disse foi ajuda ao Governo”
A guerra está instalada. A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, não se retrata sobre o risco de Portugal poder seguir o mesmo caminho da Grécia e o Governo responde: "O que manifestamente parece que já não tem cura é a liderança do PSD, mas parece que ela está já nos últimos dias", declarou ontem o ministro da Presidência, Silva Pereira.
No final da reunião da bancada do PSD, Ferreira Leite argumentou que "seria absolutamente estranho que num País em que toda a gente mente e não se retrata passasse a ser quem alerta para as verdades que tivesse de se retratar". Mais, a sua intenção era "uma ajuda ao Governo".
Para a ainda presidente social--democrata, a sua atitude não tem efeitos negativos a nível externo: "Isso seria se dissesse que estamos exactamente na posição da Grécia e não foi isso que disse. Aquilo que eu disse foi que, se nada se fizesse, então com certeza que iríamos no mesmo sentido." O Executivo tem-se desdobrado em críticas à líder do PSD, com três governantes a atacarem as suas declarações feitas na quarta-feira. A polémica ocorre num momento decisivo para o Programa de Estabilidade e Crescimento.
AGUIAR-BRANCO QUEIXOU-SE DE PAULO RANGEL
O candidato à liderança do PSD José Pedro Aguiar-Branco terá transmitido a alguns deputados – que o interpelaram sobre a sua candidatura – que houve uma quebra de compromisso do seu adversário Paulo Rangel, sobre a concertação de estratégias na corrida à presidência do PSD. Segundo apurou o CM junto de várias fontes do partido, Aguiar-Branco – líder parlamentar – terá dado a entender que ambos teriam conversado na mesma semana em que Rangel avançou e que o eurodeputado não lhe transmitiu a intenção de avançar. O aviso chegou em cima da hora.
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