Lista de avençados em questão:
Ana Oliveira - líder da
Concelhia do PSD e ex-funcionária da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa quando
Santana Lopes era Provedor - foi-lhe atribuída uma avença de 2500 euros por mês para prestar apoio a candidaturas de projetos na área da Rede
Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
A autarquia dispõe de técnicos com capacidade para preparação de
candidaturas a fundos nacionais e europeus e, no entanto, foi contratada
a referida avançada com uma remuneração acima de qualquer funcionário do
município, com a agravante de não lhe ser conhecida qualquer qualificação
especial em matéria de candidaturas a fundos.
Curiosamente, a atribuição desta avença surge quando a avençada declarou
o apoio público à recandidatura de Santana Lopes à Câmara Municipal da Figueira
da Foz.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9567980
Ana Isabel Gardete Correia Camilo Martins, vinda de Castelo Branco -líder distrital do
partido Aliança criado por Santana Lopes – o líder do Executivo
figueirense atribuiu uma avença de 2500 euros por mês
para assessorar a
vereadora da Ação Social.
O que significa que aufere uma remuneração superior à da própria
vereadora em funções. Nunca um vereador da ação social necessitou de um
assessor para exercer
as suas funções.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9522517
Bruno Manique - candidato
nas listas da FAP - durante 6 meses auferiu 2500 euros por mês para captar
produções audiovisuais para o Concelho.
Desconhecemos o resultado desta avença. No entanto, a avença
deste militante da
FAP acaba de ser renovada por mais 6 meses a 2500 €/mês.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9266860
Miguel Carvalho (núcleo
duro da campanha do FAP), António Agostinho (mandatário de uma
candidatura adversária) e Maria João Carvalho auferiram 9600 euros cada
para participar numa comissão cultural para comemorar os 250 anos
de subida da Figueira da Foz a Vila (ver quadro em anexo). Acontece que esta
comissão não apresentou até à data qualquer relatório das atividades realizadas
e cujo trabalho foi criticado pelo próprio Presidente da Câmara. Sublinhe-se, as anteriores Comissões
de Festas do Concelho nunca foram remuneradas.
Maria João Sobreiro -
Presidente da Concelhia do PSD de Montemor-o-Velho - no início do mandato de
Santana Lopes, teve direito a uma avença para “Consultadoria no Gabinete da
Presidência”, que durou 6
meses (a avença em
causa segue no quadro em anexo). Finda esta avença, surge outra para assessorar
Santana Lopes nas áreas de Urbanismo a troco de 1400€/mês. Acontece que
esta montemorense, amiga
de Santana Lopes,
nunca trabalhou nesta área até chegar à Câmara Municipal; e, até à data, no
atual cargo, desconhece-se que tenha realizado algum parecer em matéria
de planeamento urbanístico.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9461938
Rui Ramos Lopes
- passou de Adjunto do Presidente do Executivo para assessor das Águas da
Figueira, sendo atualmente avençado com ordenado de 1300€/mês mais despesas de representação.
Anteriormente foi expulso da Função Pública por faltas
injustificadas na Câmara Municipal de Lisboa
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9127751
Gonçalo Bronze
- apoiante e companheiro de estrada de Santana Lopes dos tempos da Câmara de
Lisboa, quando beneficiou de um cargo na Gebalis, é agora avençado da
Câmara da Figueira auferindo 1300 euros
por mês.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9501998
Bernardo Pascoal
Rochete Rua – apesar da abundância de juristas na Câmara da Figueira e de a
autarquia ter há décadas uma avença com um jurista externo de
reconhecido mérito, o presidente do executivo contratou um jurista
lisboeta que aufere 2000€/mês.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9308557
Hugo Correia
– ex-assessor do presidente do executivo durante o mandato exercido na Câmara
Municipal de Lisboa.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=9553877
Ana Cristina
Barraca Pereira - filha do atual Presidente da Assembleia Municipal.
Recorde-se, que a FAO não tem maioria na Assembleia Municipal (no quadro
em anexo, está inscrita a respetiva avença).
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