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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Egito: Mulheres em luta pela paridade de géneros


As mulheres egípcias não hesitaram em sair em protesto na Praça Tahrir, no Cairo, contra o regime e a exigir a saída de Mubarak em Janeiro. Cerca de um milhão de pessoas manifestaram-se durante 18 dias nessa praça da capital do Egito, um quarto desse número era constituído por mulheres. Um feito histórico num país onde a desigualdade de géneros continua bem enraizada na mentalidade das pessoas.
“Homens e Mulheres são iguais e têm os mesmos direitos tanto no Islão como no Cristianismo. Todas as religiões nos dão os mesmos direitos. Temos de falar para que todo o mundo nos oiça,” apelava uma das manifestantes.
Mulheres votam nesta quarta-feira (23) no Cairo (Foto: AFP) 
Mulheres fazem fila para votar nesta quarta-feira (23) no Cairo (Foto: AFP)
 Egito: Mulheres em luta pela paridade de géneros | euronews, mundo
Praça Tahrir é um ícone da Liberdade é neste lugar que todos os egípcios se reúnem para falarem sobre LIBERDADE.  Destacaria uma mulher que tem lutado contra tudo e todos pela forma como ainda alguns (muitos) egípcios olham para suas liberdades.
Nesta imagem, carruagens de metro exclusivas para mulheres.

  Por detrás deste Pôr do Sol está um dos países onde o assédio sexual mais se sente.






 

    








Mulheres protestam na praça Tahrir, no Cairo; elas acusam manifestantes de assédio sexual neste sábado

Mas no momento em que passavam pela praça, as mulheres foram atacadas por homens bem mais jovens, segundo as vítimas. "Caminhávamos em fila e os voluntários que estavam no local para nos proteger formavam cordões ao nosso redor", declarou uma participante à agência de notícias France Presse.
"Subitamente, vários homens avançaram contra o grupo. Tudo aconteceu muito rapidamente. Sentia uma mão ou duas, mas tive sorte, um homem me tirou do local imediatamente. Mas várias mulheres foram tocadas", acrescentou.
Muitas mulheres, egípcias e estrangeiras, reclamam que são vítimas de toques ou frases obscenas diariamente nos espaços públicos.


Algumas pequenas mudanças:

O presidente do Egito, Mohammed Mursi, nomeou uma equipe de quatro assessores que contam com uma mulher, um copta, um salafista e um dirigente da Irmandade Muçulmana, segundo anunciou nesta segunda-feira o porta-voz da presidência.
Em entrevista coletiva no Cairo, o porta-voz Yasser Ali informou que a equipe será formada pelo intelectual copta Samir Morqos, o líder do partido salafista Al Nour, Emad Abdel Gafur, a professora Pakinam Rashad Hassan, e o dirigente da Irmandade Muçulmana, Esam Ahmed al Haddad.

Pode ver o filme: Cairo 678 é um filme que trata do silêncio do mal.


Fayza, Seba e Nelly. Três mulheres egípcias com vidas completamente diferentes se unem para combater o machismo que impera no Egito contemporâneo e que está em todos os lugares: nas ruas da cidade do Cairo, no trabalho e dentro de suas próprias casas. Determinadas, elas se unem e iniciam uma série de ataques contra os homens que ousam molestá-las. Quem são essas misteriosas mulheres que tem a coragem de enfrentar uma sociedade baseada na superioridade masculina?

Título original: 678

2010, 100 min, cor (Drama)
Egito

Diretor: Mohamed Diab
Roteiro: Mohamed Diab
Produção Executiva: Boshra
Direção de Fotografia: Ahmed Gabr
Direção de Arte:
Edição: Amr Salah El din
Trilha Original: Hani Adel

Elenco
Nelly Karim (Nilli Karim), Bushra (Bochri), Maged El Kedwany (Majid Kadouani), Ahmed El Fishawy (Ahmed El Feshawy / Ahmed Fichaoui), Bassem Samra (Bassim Samra), Sadwan Badr (Saousan Badr)

Prêmios:
Third Eye - Asian Film Festival
Melhor Filme (Grande Prêmio do Juri)

Dubai Film Festival
Melhor Ator e Melhor Atriz

Chicago International Film Festival
Melhor Filme e Melhor Ator (Maged El Kedwany)

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